Desafios da Telemedicina em Angola no apoio à Municipalização da Saúde
Keywords:
Telemedicina, Teleconsulta, Teleformação, Acesso universal, Cuidados de saúde primários, AngolaAbstract
Introdução – A telemedicina, como meio para a prestação de cuidados de saúde à distância, permite quebrar barreiras e limitações existentes nos sistemas de saúde, podendo ser um meio para responder ao desafio da globalização e do acesso universal à saúde1. Desde 2003, a expandir-se e a ganhar cada vez mais seguidores, com apoio da rede de telemedicina RAFT, que conta já com a participação de mais de um milhar de profissionais de países africanos, tem garantido a ligação entre uma extensa rede de profissionais da saúde2. Objectivo – Pretendeu-se expandir a rede de telemedicina em Angola para cumprir uma estratégia de municipalização da saúde, com a promoção da participação dos profissionais de saúde. Métodos – Durante o último ano promoveu-se a rede junto dos profissionais de saúde em Portugal e PALOP, com vista a alargar a rede de colaboração internacional em língua portuguesa tanto ao nível da teleconsulta como ao nível da capacitação e formação contínua à distância dos profissionais locais, captando cada vez mais utilizadores para a rede. Resultados – A realização do respectivo benchmarking de suporte ao policy-paper sobre a matéria, o debate organizado com especialistas da matéria acerca da possível contribuição da telemedicina para a prestação de cuidados de saúde essenciais, a divulgação do projecto em curso pelos parceiros e PALOP e a realização e transmissão de sessões formativas na plataforma Dudal constituem os principais resultados desta fase. Conclusão – Ao longo do tempo tem vindo a conseguir-se reunir cada vez mais colaboradores (médicos e outros profissionais de saúde) para apoiar a rede de telemedicina. De futuro, deverá haver continuidade neste trabalho, focando particularmente na dinamização da plataforma de teleconsulta.Published
2016-06-13
Issue
Section
Comunicações