Fontes de informação secundária para apoio à decisão clínica: selecção e usos

Autores

  • António Vaz Carneiro

Palavras-chave:

Fontes de informação secundária, Prática clínica, Decisão clínica

Resumo

A prática clínica no início do terceiro milénio caracteriza-se por mudanças constantes: o clínico, independentemente da área em que pratica – hospitalar ou ambulatório, serviço de urgência ou unidade de cuidados intensivos – é posto em confronto com problemas de conhecimentos que são de facto comuns a todas elas.

Os novos avanços diagnósticos e terapêuticos em medicina processam-se a um ritmo acelerado, criando problemas de actualização e aplicação prática a quem tem a responsabilidade da assistência médica a doentes internados em hospitais, observados em consultas ou avaliados em serviços de urgência. Para além disso, a combinação entre a gestão de recursos cada vez mais escassos e dispendiosos por um lado, com responsabilização dos médicos por parte da sociedade na prestação de cuidados eficazes mas custo-efectivos, por outro, cria novas exigências de rigor e racionalização da prática clínica.

Na base da resolução dos problemas acima apontados encontra-se a necessidade de obtenção de informação clínica válida e relevante que sirva de base à actividade do médico que procura resolver os problemas clínicos (ou outros) que se lhe colocam diariamente.

Nesta nossa intervenção procuraremos descrever a selecção e uso de fontes de informação secundárias para apoio à decisão clínica numa perspectiva de uma prática baseada na evidência.

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